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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Dê-me Ânimo - A procura de abrigo......O TEXTO É LONGO MAS É MARAVILHOSO SE VC LER ATENTAMENTE E APLICAR EM VOCÊ!!!! ABRAÇOS AFETUOSOS EM CADA AMIGO DESTE MEU QUERIDO BLOG...

Desânimo. De onde vem ele? Às vezes ele parece um vento seco, árido, soprado de um deserto solitário. E às vezes algo dentro em nós começa a murchar. Doutras vezes é como uma névoa que dá calafrios. Gotejando através de nossos poros, ele entorpece o espírito e obscurece o caminho que está diante de nós. O que há com relação ao desânimo que priva nossas vidas de alegria e nos deixa vulneráveis e expostos? Não conheço todos os motivos. Não conheço nem mesmo a maioria deles. Conheço, porém, um dos motivos: Não temos um refúgio. Nestes dias é difícil encontrar abrigos... você me entende, pessoas que se dispõem a ouvir. Que são boas para guardar segredos. E todos nós necessitamos de ancoradouros onde resguardar-nos quando nos sentimos castigados pelo mau tempo e assolados pela tempestada. Tenho um velho amigo marinheiro que se tornou cristão após alguns anos depois que deu baixa da unidade em que servia. Quando eu soube de sua conversão, fiquei agradavelmente surpreso. Ele era um desses sujeitos que você nunca imaginaria interessado nas coisas espirituais. Ele praguejava em voz alta, bebia pesadamente, brigava duro, perseguia mulheres, gostava de armas, e detestava os cultos realizados no quartel. Ele era uma grande marinheiro. Mas e quanto a Deus? Não eram boas as suas relações com Deus quando me acerquei dele. Então um dia nos vimos frente a frente. Quando a conversa virou para o assunto de sua salvação,ele franziu a testa, colocou a mão em meu ombro, e fez esta confissão.
Chuck, a única coisa de que sinto falta é daquela velha camaradagem que todos nós desfrutávamos em nosso uniforme lá na "slop hoot" (expressão grega para taverna na base). Homem! Nós nos sentávamos, ríamos, contávamos histórias, bebíamos algumas cervejas, e nos púnhamos à vontade. Era formidável! Nunca mais encontrei algo para substituir aqueles grandes momentos que costumávamos desfrutar. Não tenho ninguém a quem confessar minhas faltas... alguém que coloque seus braços em meu redor e me diga que ainda estou em forma. Senti um mal-estar. Não porque estivesse chocado, mas porque tive de concordar. O homem necessitava de um refúgio... alguém que lhe desse ouvidos. O incidente fez-me lembrar de algo que eu havia lido alguns meses atrás: O bar da vizinhança é, possivelmente o melhor engodo de substituição que há da comunhão que Cristo deseja dar à sua igreja. É uma imitação: fornece bebidas alcoólicas em vez de graça, ilusão em vez de realidade, mas uma comunhão permissiva, aceitável e envolvente. É inabalável. É democrática. A gente pode contar segredos às pessoas, e elas geralmente não os passam adiante nem desejam fazê-lo. O bar floresce não porque em sua maioria as pessoas sejam alcoólatras, mas porque Deus colocou no coração humano o desejo de conhecer e ser conhecido, de amar e ser amado, e por isso muitos buscam uma falsificação pelo preço de algumas cervejas. De todo o meu coração creio que Cristo quer que sua igreja seja... uma comunhão onde as pessoas possam vir e dizer: "Estou afundado!" "Estou derrotado!" "Tive a minha recompensa".
Deixe-me ser dolosamente específico. Para onde você se volta quando sua vida chega ao fundo do poço? Ou quando você enfrenta um problema embaraçante... talvez até até escandaloso, como: Você acabou de descobrir que seu filho é um homossexual praticante. Seu consorte fala em separação ou divórcio. Sua filha fugiu de casa... pela quarta vez. Você receia que ela esta grávida. Você perdeu o emprego. Por sua própria culpa. Financeiramente, você está quebrado. Seu pai (ou mãe) é alcoólatra. Sua esposa está tendo um "caso". Você foi reprovado no exame de admissão e fez da entrevista uma bagunça. Você está na cadeia porque violou a lei. Do que você necessita quando as circunstâncias rompem suas frágeis defesas e ameaçam engolfar sua vida com sofrimento e confusão?
Você necessita de um abrigo. De um ouvinte. De alguém que entenda. Mas para quem você se volta quando não há ninguém a quem possa contar seus problemas? Onde encontrar encorajamento? Sem fazer sermão, eu gostaria de chamar sua atenção para um homem que se voltou para o Senhor vivo e encontrou nele um lugar para descansar e refazer-se. Seu nome? Davi. Encurralado, ferido pela adversidade, e lutando com uma baixa auto-estima, ele escreveu estas palavras no seu diário de pesares: Em ti, ó Senhor, me refugio; nunca seja eu envergonhado; livra-me pela tua retidão. Inclina para mim os teus ouvidos, livra-me depressa; sê a minha firme rocha, uma casa fortíssima que me salve. (Salmo 31:1-2)
Sentindo falhar as forças e ferido em espírito, Davi clama sua necessidade de "refúgio". O termo hebraico fala de um lugar protetor, um lugar de segurança, de garantia, secreto. Ele diz do Senhor que ele - Jehová Deus - tornou-se seu refúgio. Nele o homem perturbado encontrou estímulo. Agora a pergunta: Por que necessitamos de refúgio? Continuando a leitura deste Salmo, encontro três motivos manifestos: Primeiro, porque estamos em angústia e a tristeza nos acompanha. Tem misericórdia de mim, ó Senhor. pois estou angustiado; consumidos de tristeza estão os meus olhos, a minha alma e o meu corpo. A minha vida está gasta de triste (v.v.9-10a).
Os olhos ficam vermelhos de chorar. O peso da tristeza pressiona. A depressão, essa serpente de desespero, coleia silenciosamente através da porta dos fundos da alma. A depressão é Debilitante, derrotante, Profundamente desalentadora. Faz com que se caminha cansadamente através Do supermercado, Incapaz de se fazer uma simples escolha, ou de dar o troco correto. Diante de uma casa incrivelmente bagunçada. Pilhas de roupa por lavar, Trabalho por fazer, ela nos torna incapaz de erguer um dedo. Sob seu efeito fico. Duvidando que Deus cuida, Duvidando em minhas orações, Duvidando mesmo que Deus esteja lá. Sentado, olhos cravados no espaço, Sinto-me como se estivesse Desesperadamente fora da Raça humana. Pesado! Mas é por isto que necessitamos de um refúgio. Segundo, porque somos pecadores e a culpa nos acusa. ... a minha força descai por causa da minha iniqüidade, e os meus ossos se consomem (v. 10b). Há vergonha entre essas linhas.
Embaraço. "Por minha culpa." Que palavras duraas de sufocar! "Eu sou culpado." Um velho pastor inglês disse tudo isso quando escreveu: Isto é o mais amargo de tudo - saber que não havia necessidade de sofrimento; que ele resultou da indiscrição e da inconsistência; que ele é a colheita daquilo que o próprio homem semeia; que o abutre que se alimenta dos órgãos vitais é filhote da própria educação do indivíduo. Ai de mim! Isto é sofrimento!" Correndo apressado e caçado pela tristeza auto-infligida, buscamos desesperadamente um lugar para esconder-nos. Mas talvez o mais devastador de todos os golpes seja o desferido por outros. Terceiro, porque estamos cercados por adversários e a incompreensão nos assalta. Por causa de todos os meus inimigos, fui o opróbrio dos meus vizinhos, e um horror para os meus conhecidos; os que me viam na rua fugiam de mim. Estou esquecido no coração deles, como um morto; ou como um vaso quebrado. Pois ouço a murmuração de muitos, terror por todos os lados; conspiram contra mim e intentam tirar-me a vida (vv. 11-13). Vê como se trata dos feridos? "Espanto... horror... os que me vêem na rua fogem de mim... estou esquecido... tenho ouvido a murmuração... terror... conspiram contar mim..." Parece uma página do seu diário? Torturados pelo murmurar dos outros, sentimo-nos como um rato ferido, sangrando nas garras de um gato faminto. O pensamento do que os outros andam dizendo é mais do que agüentamos ouvir. Os boatos (até seu próprio nome horripila) dão o empurrão final à medida que lutamos por equílíbrio à beira àspera do desespero. As pessoas desanimadas não necessitam de críticos. Elas já estão bastante feridas. Não necessitam de mais culpa ou de angústia acumulada. Elas necessitam de estímulo. Necessitam de um refúgio. Um lugar onde esconder-se e curar-se. Alguém disposto, atencioso, disponível. Um confidente, um companheiro de lutas. Não se pode encontrar um sequer? Por que não partilhar do abrigo de Davi? Aquele que ele chamava de Minha Força, Minha Rocha, Castelo Forte, Cidadela, e Torre Alta.
O Refúgio de Davi nunca falhou. Nem uma vez sequer. E ele nunca se lamentou pelas vezes que deixou cair sua pesada carga e fugiu para o abrigo. Nem o fára você. Você é Importante Existe somente um VOCÊ. Pense nisso Seu rosto e traços, sua voz, seu estilo, seu pano de fundo, suas características e peculiaridades, suas capacidades, seu sorriso, seu andar, seu aperto de mão, sua maneira de expressão, seu ponto de vista... tudo o que se refere a você se encontra num único indivíduo desde que o primeiro homem passou a existir - VOCÊ. Como é que isso faz você sentir-se? Francamente, estou eufórico! Cave tão profundamente quanto lhe apraz nos arquivos antigos, empoeirados do Homo sapiens e você não encontrará outro VOCÊ em todo o lote. E isso, a propósito, não "aconteceu simplesmente": foi simplesmente"; foi planejado assim. Por quê? Porque Deus desejava que você fosse VOCÊ, só por isto! Ele desenhou você para ser uma pessoa única, distinta, significativa, diferente dos demais indivíduos na face da terra, através da vasta expansão do tempo. Em seu caso, como no caso de qualquer outro ser humano, o molde foi quebrado, para nunca ser usado de novo uma vez que você faz parte a humanidade. Ouça a perspectiva de Davi sobre esse assunto: Tu criaste todas as partes internas do meu corpo; Tu uniste todas essas partes para formar o meu corpo, enquanto eu ainda estava no ventre de minha mãe. Eu te agradeço por me teres criado de maneira tão perfeita e maravilhosa! O teu trabalho é um verdadeiro milagre, e na minha alma sei disso muito bem. Tu conhecias perfeitamente cada parte do meu corpo enquanto eu ainda estava sendo formado no ventre de minha mãe, como a semente que cresce debaixo da terra. Antes mesmo do meu corpo tomar forma humana. Tú já havias planejado todos os dias da minha vida; cada um deles estava registrado no teu livro! (Salmo 139:13-136, BV). Se leio corretamente esta verdade estarnecedora, vejo que você foi estabelecido e depois apresentado a este mundo exatamente como Deus o dispôs. Reflita nessa verdade, amigo desanimado. Leia uma vez mais as palavras de Davi, e não menospreze esta afirmação. Deus está pessoalmente envolvido nos próprios dias e detalhes de sua vida. Grande privilégio!
Em nossa era densamente povoada, cheia de crise de identidade, é fácil esquecermos isto. A individualidade é menosprezada. Pedem-nos que nos conformemos ao "sistema". A opinião do grupo é considerada superior à convicção pessoal, e desde a fraternidade na faculdade até ao clube de serviço do empresário, a tendência é para incentivar nossa acomodação no molde das massas. Está certo "fazer o que lhe apraz" enquanto for semelhante aos outros, quando eles fazem "o que lhes apraz". Qualquer outra coisa está errada. Que estupidez! Isto resulta naquilo que eu chamaria de síndrome da image, especialmente entre os membros da família de Deus chamados cristãos. Há uma "imagem" que a igreja deve manter. O pastor (e seus auxiliares) deveria "ajustar-se a imagem" aos olhos do público. De igual modo todos os que estão em postos de liderança. Os programas da mocidade, as cofnerências sobre missões e as ênfases evangelísticas não se atrevem a desviar-se muito da imagem excepcional estabelecida no passado. Quando, ninguém sabe exatamente.
Nossa comunhão deve ser amistosa, mas cheia de lugares-comuns. Nosso amor deve expressar-se, mas não sem suas fronteiras frias. O método criativo, livre e algumas vezes completamente diferente ameaça de tal modo os guardas da "síndrome da imagem", que o indivíduo se pergunta como retemos qualquer corrente de ar fresco que sopre através das janelas da flexibilidade e espontaneidade. Minha mente pousa sobre um colhedor, ossudo que era quase tão sutil como um caminhão Scânia na Rodovia que liga São Paulo ao Rio de Janeiro. Ele não tinha tato, não era sofisticado, falava alto, não era instruído e cooperativo. Seu nome era Amós. Não há nisso nenhum problema. Ele era pregador. Esse era um problema. Não se ajustava à imagem... mas recusava-se a permitir que isso o aborrecesse. Ele foi chamado (imagine só!) para trazer as mensagens matutinas no santuário do rei. E isso ele fez. Suas palavras penetravam aqueles tetos abobadados e bancos gelados como setas flamejantes. A seu próprio modo, crendo firmemente em sua mensagem, ele precipitou-se contra o pecado como uma galinha sobre o besouro... e os "guardas de imagem" de Israel lhe disseram que ficasse em silêncio, que fosse mascatear sua doutrinha de destruição lá nos cafundós de Judá. Seu estilo rústico não combinava com a pelúcia, com a "residência real" em Betel (Amós 7:12-13). Cônscio da tentativa deles de colocar seu método numa camisa-de-força e reestruturar sua mensagem, Amós respondeu: "...Eu não era profeta, nem filho de profeta, mas boieiro, e cultivar se sicômoros.Mas o Senhor me tirou de após o gado, e me disse: Vai, profetiza ao meu povo Issrael." (Amós 7:14-15)
Amós não estava disponível para ser algo que ele não era! Deus o criou, Deus o chamou, e Deus lhe deu uma mensagem a ser comunicada a seu próprio e único modo. Um desistente do Ginásio de Tecoa não tinha o direito de tentar parecer ou exibir os ares de um graduado da Universidade de São Paulo. Escrevo a um Amós? Você não se "encaixa no molde"? Foi isso que enviou você ao vale do desânimo? Você não se parecer com todos os demais cristão, nem se assemelha ao santo "padrão" ... nem atua como a maioria?
Aleluia! Não se afadigue, meu amigo. E não se atreva a mudar só porque você é uma figura deslocada. Nessa caso você não seria VOCÊ. O de que a igreja necessita é de um bocado mais de fiéis colhedores de sicômoros que tenham a coragem de ser simplesmente ele mesmos, de qualquer maneira. Todo aquele que for responsável por padronizar as fileiras dos cristãos deveria ser fuzilado ao amanhecer. Em assim fazendo, eles ignoraram por completo o valor da variedade, a qual Deus planejou para sua igreja quando ele "Colocou os membros no corpo, cada um deles como quis" (1 Coríntios 12:18).
Você é VOCÊ. Existe somente um VOCÊ E VOCÊ é importante. Deseja começar a sentir-se melhor? Realmente deseja banir o desânimo? Posso dizê-lo em três palavras: Comece sendo VOCÊ.

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