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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

QUE ORGULHO SER PRATA DA CASA ...PARABÉNS FERNANDO HADDAD MEU PRIMO POR ESTA HOMENAGEM...VC MERECE POIS EM NEW YORK NAO FOI FACIL CHEGAR MAS COMPENSOU



TRABALHO RECONHECIDO E MERECIDO....LEIAM O ARTIGO E ENTREVISTA QUE MEU PRIMO FERNANDO HADDAD RECEBEU NO EXTERIOR ....
ACESSEM O LINK ABAIXO...
http://www.portaldamaquiagem.com.br/content/kedrukumus.mmp

Um dos talentos da nova geração de beauty artists de Nova York, o brasileiro Fernando Haddad conta sua experiência internacional e como é trabalhar em um dos mercados mais concorridos do mundo.

Quem encontrar Fernando Haddad pela primeira vez, que não se engane: a carinha de moleque esconde um profissional experiente e que já trabalhou com alguns dos beauty artists mais influentes do planeta. Morando nos Estados Unidos há pouco mais de 6 anos, Fernando ingressou no mundo da beleza quando cursava Relações Internacionais em São Paulo. Nunca tinha pensado em ser maquiador até que, estudando na casa de um amigo da faculdade, conheceu o beauty artist, Adan Mascigrande. A curiosidade pelo mundo artístico nasceu e, alguns meses depois, Fernando se tornou assistente de Adan.
A convite de Adan, Fernando foi para trabalhar no México. Quando chegaram, em 1999, encontraram um mercado que ainda usava a maquiagem carregada dos anos 1980. "Era interminável a quantidade de maquiagem que se usava", lembra Fernando. Um estilo totalmente diferente dos recém-chegados brasileiros, que tinham uma estética mais limpa, fresca e jovial. "Fazíamos uso de bem menos produto e somente o necessário para realçar a beleza feminina, não para 'transformá-la'. Muitas não gostavam, especialmente as modelos e atrizes mais antigas".

Mas a nova geração de modelos, atrizes, editores e fotógrafos de moda começaram a abrir caminho para uma beleza mais leve. Haddad se tronou, então, responsável por editorias de revistas como Elle México e Harper's Bazaar México. Depois de 5 anos, ele voltou ao Brasil, onde ficou pouco tempo. Próxima parada: Los Angeles.



Celebridades
Fernando foi para Los Angeles morar com uma das irmãs e deparou-se com um mercado totalmente diferente. Não conhecia ninguém e não sabia por onde começar. O portfólio que tinha levado não surtiu efeito. Conclusão: começou tudo do zero. "Foi como se a minha experiência prévia não contasse para nada. As únicas oportunidades eram como assistente, o que me causou certo desagrado porque eu havia deixado de ser assistente há anos. Mas abaixei a cabeça e aceitei".




A atitude humilde e persistente rendeu frutos. Foi em LA que Fernando ocupou o cargo de primeiro assistente de um dos maiores ícones da maquiagem internacional, Paul Starr. "Uma lenda viva, requisitado por todas as tops celebridades. Madonna, Britney Spears, Mariah Carey, Catherina Zeta-Jones, Penélope Cruz, Nicole Kidman, Jennifer Garner, Lindsay Lohan, Nichole Richie, Anne Hathaway...".
O encontro com a moda
Depois de Paul Starr, veio Linda Cantello, uma das beauty artists mais influentes do mundo. Com ela, Haddad conheceu mais profundamente o universo fashion. Fez editoriais para Vogue América e Itália, W, V magazine, Harper's Bazaar. E campanhas para marcas como Nina Ricci e Lavender by Vera Wang. "Linda é voltada exclusivamente para a moda e sua visão criativa, moderna e arrojada ainda faz dela uma das top 5 do mercado internacional".
New York, New York
Num belo dia, Fernando recebeu uma ligação. Uma maquiadora de Nova York viajaria à LA para fazer uma campanha de beleza e precisava de um bom assistente. A tal maquiadora era outro grande ícone da beauty art internacional: Fulvia Farolfi. Começava ali uma grande amizade e um novo salto de carreira.
A convite de Fulvia, Fernando se mudou para NY. O início, nada fácil: Haddad não podia sequer falar, pois tinha que estar atento a todos os detalhes o tempo todo. No primeiro dia, ela disse uma frase que o marcou para sempre: um bom assistente é aquele que antecipa o passo do mestre. "Demorei um par de anos até chegar a um nível de perfeição e, só depois de eu dar conta de todo o recado, ela amoleceu um pouco comigo", lembra.
Com Fulvia, Fernando desenvolveu a própria ideia de bom gosto e aperfeiçoou a técnica de trabalho de acordo com a demanda do mercado de NY. "Existe toda uma etiqueta de comportamento, especialmente quando você está em fase de aprendizado. Fulvia não me explicava nada, ela me fazia observar tudo e quando eu não estava observando, ela me repreendia com um olhar duro".
A variedade de editoriais que Fernando fez como primeiro assistente de Fulvia é tão extensa quanto impressionante: Vogue (América, Britânica, França, Itália, Alemanha, Japão, Espanha e China), Harper's Bazaar, Elle, Marie Claire, Glamour, Vanity Fair, Numero, I-D, Muse.




Brasil x Estados Unidos



Quando perguntado sobre as diferenças do mercado de beleza no Brasil e nos EUA, Fernando aponta dois elementos essenciais: investimento e especialização. Os recursos nos EUA são incomparáveis - equipamentos, infraestrutura, estúdios, verba, materiais. Por um lado, isso dá ao beauty artist acesso ao que existe de melhor, por outro, aumenta a pressão e a responsabilidade. Profissionalismo é imperativo e erros não são tolerados. "Aqui cada um faz aquilo que lhe cabe - e tem que fazer bem. Não é como no Brasil, onde todo mundo pode fazer um pouco de tudo. Cada profissional tem a sua hora e ninguém fica dando opinião no trabalho do outro". A pontualidade é respeitada, as produções são planejadas e têm hora pra começar e para acabar. "O ambiente de trabalho é bem mais sério, diferente do Brasil, onde as pessoas criam uma certa intimidade com mais rapidez. Essa intimidade em NY existe, mas é limitada. Nada de brincadeirinhas e risadinhas", complementa.
A relevância dos fotógrafos é também um ponto importante. Muitas vezes, eles ditam as regras e definem com qual beauty artist querem trabalhar. E, claro, eles priorizam pessoas que já conhecem, chamando as mesmas equipes quase sempre, o que limita as chances para novos integrantes. Daí a importância de trabalhar como assistente de grandes nomes. "Todos estão sempre a procura de contatos para poder criar um vínculo ou empatia e poder dividir o 'set' com outros profissionais".



Vôo sólo
O novo desafio de Fernando Haddad é a carreira solo. Literalmente, já que em NY os profissionais cuidam da própria carreira, o que significa cuidar das estratégias de marketing e da relação com a imprensa. "As agências não se responsabilizam por construir a carreira de um novo profissional. É de se esperar que ele chegue com a carteira de clientes já estabelecida". Nesse contexto, o trabalho da agência é gerenciar e ampliar possibilidades. Ou seja: mesmo com a experiência e o currículo invejável de Haddad, a batalha é árdua e diária.
Próxima parada
Como todo novo profissional em destaque, Fernando Haddad ainda tem muito pela frente. Entre as poucas certezas, está um desejo: voltar ao Brasil e ser porta-voz ou diretor criativo de uma marca de cosméticos em seu próprio país.
Já estamos torcendo!



Publicado em: 15/08/2011 Por: Equipe Portal da Maquiagem

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