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terça-feira, 6 de setembro de 2011

Palavras doem mais do que Tapas ,,,


Para as mamães e futuras mamães seguem algumas dicas preciosíssimas do que não se deve falar para os nossos filhos. Ameaças chantagens, comparações, mentiras e humilhações. Há coisas que nunca devem ser ditas a uma criança. Palmada dói, beliscão também, puxão de orelha; surra, então, nem se diga!

Mais do que poucas pessoas se dão conta é que as palavras também machucam. Podem doer, humilhar, provocar medos e causar muitos danos. Ninguém sai ileso de agressões verbais sarcásticas, chantagens, comparações e ameaças, principalmente quando elas vem de pessoas queridas, nas quais depositamos confiança.

Travestidas de desabafos, essas frases têm o poder de abalar o amor próprio, a coragem e a iniciativa de qualquer um e, quando se trata de uma criança, podem causar estragos irreversíveis para a auto-estima dela. A armadilha é que são ditas pelos pais em momentos de tenção e/ou desespero emocional, e seu sentido destrutivo passa facilmente despercebido.

Então, o melhor é ficar atento e morder a língua antes de dizer a criança alguns desses impulsivos ataques verbais.

Como você é lerdo!

Se você disser a uma criança que ela é lerda, boba, esteja certo de que ela “vestirá a camisa”, ou seja, corresponderá ao rótulo que lhe está sendo atribuído. Faça ao contrário: enalteça suas qualidades. Para a criança a palavra dos pais é lei.

Bem feito!

Falei que você ia se machucar...Tudo bem, a criança a criança errou e já está pagando um preço por isso: sente dor. Assim, não precisa ouvir uma bronca tão maldosa. A experiência mal-sucedida deve servir-lhe de lição para o futuro. Por isso, primeiro acolha a criança e cuide do seu machucado. Transforme o fato numa experiência construtiva e não imobilizadora. Afinal, é errando que se aprende.

Espera só o seu pai chegar!

Essa frase é um verdadeiro atestado de fragilidade. A mãe que diz isso não pode se queixar de que os filhos não a respeitam. Com frases assim, além de perder a própria autoridade, a mulher transforma o marido em algoz, a quem os filhos devem temer.

Não fez mais do que a obrigação!

Essa é a frase perfeita para transformar uma grande conquista da criança numa grande triste decepção. Diante do próximo desafio, é mais do que certo que ela não tenha o menor desejo de se esforçar.

E vocês, papai e mamãe, alguma vez disseram algumas das frases abaixo aos seus filhos? Vamos refletir um pouco?

MAMÃE VOLTA RAPIDINHO!

Usar esse tipo de artifício para amenizar a culpa de sair e não ver o filho chorar só aumenta a ansiedade da criança. Ela percebe a insegurança da mãe e se sente extremamente fragilizada, com medo de ser abandonada de fato. O melhor é relacionar o seu retorno a algo que ela entenda claramente: “Mamãe volta na hora do jantar”, por exemplo.

A VACINA NÃO VAI DOER NADA!

Nada pior do que negar a realidade. O que os pais precisam dizer é que vai doer um pouco sim, mas evita doenças perigosas. Se a criança for bem informada sobre o que está acontecendo a ela, ela vai se sentir segura e mais calma para enfrentar uma dor e um desconforto.

SE NÃO SE AGASALHAR, VAI TOMAR INJEÇÃO!

Ameaças em geral são verdadeiros desastres em matéria de educação. No caso da injeção é ainda pior, porque de repente, o feitiço volta contra o feiticeiro, e os pais se vêem obrigados a convencer o filho, diante de uma doença, que a injeção que o médico receitou não é tão ruim assim.

NÃO VÁ LÁ, TEM BICHO PAPÃO!

Incutir medo é uma forma que muitos pais encontram para manter os filhos grudados aos seus pés. Revela na realidade, o medo que eles próprios sentem de ver as crianças crescendo e se tornando independentes. O resultado é previsível: Filhos medrosos, inseguros e, às vezes, preconceituosos, pois além do bicho-papão, frases desse gênero costumam eleger a figura do mendigo ou do “homem do saco” como vilões.

VOCÊ NÃO FAZ NADA DIREITO!

Ou será que foram os pais que não ensinaram da maneira correta? Ao ouvir uma frase desse tipo, é óbvio que a criança se sente incapaz. Mas os erros dela podem ser resultados da incapacidade do adulto de se comunicar numa linguagem acessível. Além disso, cada criança tem um ritmo para aprender, e sua capacidade jamais deve ser subestimada.

PARA DE CHORAR MENINO!

Se não há dor, nem fome, nem cansaço, é provável que o choro seja uma forma de chamar a atenção. Procure ouvir o que a criança está tentando dizer e atenda à sua solicitação na medida do possível. Claro que ela também precisa entender que a disponibilidade e a paciência do outro tem limites. Ou seja, se mesmo satisfeita ela continuar a chorar, os pais tem todo o direito de mandá-la parar, de maneira tranqüila, mas firme.

DEPOIS EU LEVO VOCÊ!

Nunca prometa algo que não possa cumprir. Para a criança a palavra dos pais é lei. E se você de fato tem a intenção de lavá-la ao lugar prometido algum dia, especifique a data. Adultos estão acostumados a lidar com tempo relativo, criança não. Ou seja, para elas o “depois” pode ser o minuto seguinte e elas se frustrarão se não acontecer o que os pais prometeram. Promessas não cumpridas representam um duro golpe na relação de confiança entre os pais e filhos.

Amadas, nós fomos chamadas para sermos imitadoras de Deus (Efésios 5.1) e Deus é amor (1João 4.16) e o amor é paciente, bondoso, não se irrita, não maltrata, não procura os seus próprios interesses, não se ira facilmente, não guarda rancor, mas também não folga com a injustiça (1 Coríntios 13.4,5) então, que sejamos sábias ao corrigir e disciplinar os nossos filhos, porque eles são príncipes e princesas que nos foram confiados por Deus por um tempo determinado para ensiná-los no caminho reto.

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